domingo, 29 de outubro de 2017

Jogos Mundiais Indígenas e as políticas de representatividade
Wagner Xavier de Camargo

Etnia Mamaindê apresenta o seu futebol de cabeça durante o sexto dia de competições nos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.

Era 31 de outubro de 2015 e, ao cair da noite, assistíamos felizes as apresentações da cerimônia de encerramento dos I Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, ocorridos em Palmas, Tocantins. Éramos pesquisadoras e pesquisadores, reunidos pelo Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (Deutscher Akademischer Austauchdienst – DAAD) e sob liderança de sua diretora Martina Schulze, com a missão científica de acompanhar/registrar o campeonato. Chegávamos ao fim de uma semana cheia de eventos culturais e esportivos interessantíssimos, aos quais assistimos atentamente. Nossa satisfação naquele momento era a possibilidade de manter a missão ativa para a segunda edição, a se realizar em alguma cidade do Canadá, no ano de 2017. Em que pese uma turbulência se anunciasse em relação à atmosfera política brasileira, ainda vivíamos os anos de conquistas e garantias de direitos de minorias, estabelecidas por Lula e (bem ou mal) encampadas por Dilma.

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